Não é frescura, não é chatice, é recomendação oficial do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria: não se deve oferecer açúcar para crianças menores de 2 anos.

1- Açúcar é caloria vazia, nutricionalmente nulo! O consumo antes de 2 anos está relacionado ao risco para doenças futuras, como obesidade, diabetes, síndromes metabólicas, entre outros.

aumenta o risco de excesso de peso e obesidade tanto na infância quanto na vida adulta. Sabemos que o consumo de açúcar antes dos 2 anos de idade

2- Doces e alimentos ricos em açúcar são de difícil digestão para os bebês, já que eles possuem uma mucosa gastrointestinal imatura.

3- Entre 1 ano e meio e 3 anos o apetite dos pequenos diminui, muitos “param de comer” ou tornam-se seletivos. Aqueles acostumados a comer açúcar desde cedo, certamente, enfrentarão muito mais dificuldades nessa fase e a família sofrerá mais.

4- Vicia o paladar ao sabor adocicado. Quanto mais oferecermos os alimentos adoçados artificialmente, mais o bebê vai preferir esse tipo de alimento e mais difícil será introduzir outros sabores, como o amargo e o azedo.

5- O açúcar mascara o sabor original do alimento e o bebê tende a recusá-lo quando oferecido da forma natural, dificultando a formação de bons hábitos alimentares.

Atenção à lista de ingredientes dos produtos, muitas vezes o açúcar vem camuflado com outros nomes: xarope de malte, glicose, frutose, sacarose, açúcar invertido, melaço/melado, dextrose, maltose e xarope de milho, xarope de malte, glucose de milho.

E por fim, ainda temos a cultura do “é só um pouquinho”. Mas precisamos ser conscientes da responsabilidade que temos sobre nossas crianças, se adicionamos açúcar, começamos a vida delas com excessos, e, no futuro, poderemos nos arrepender! Afinal, o doce mais gostoso da vida é o amor!

Por Camila Alves