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Por que aceleramos as crianças?

Por que aceleramos as crianças?

 

Normalmente durante o dia não conseguimos realizar todas as tarefas seguindo apenas o tempo dos nossos filhos. Crianças possuem um outro ritmo, par comer, para caminhar, para brincar…Seria ótimo em todos os momentos estarmos no tempo deles e até no nosso, não é mesmo? Muitas vezes nos desrespeitamos, vamos além do que o nosso corpo pode!

Agora, trago uma reflexão para uma situação que tenho visto muito… Crianças brincando em casa ou em espaços de brincar (parques, condomínios), normalmente elas se envolvem no brincar e nem sempre observam tudo que está acontecendo, por vários motivos:

*Brincando a criança se desenvolve, há raciocínio, linguagem, planejamento no ato do brincar, por isso ele costuma ser comparado ao trabalho do adulto.

*A criança brinca de corpo e alma, ela está extremamente presente naquela ação, desta forma sua atenção é total.

Porém tenho visto responsáveis chamando a atenção desta criança para algo, só que com muita frequência, mudando o foco dela, querendo que ela olhe, Veja, observe o que o adulto está vendo!

Vou ser mais clara na cena: a criança brincando com fantoches numa brinquedoteca e o adulto dizendo: olha você viu isso? Vem cá vê o que eu achei? A criança larga os fantoches, vai olhar o outro brinquedo, volta ao fantoche e o adulto se mantém buscando chamar a atenção da criança.

Entendo o adulto! Mas isso acelera a criança!

Então a minha dica é: se temos pouco tempo, podemos nos conscientizar que nosso filho talvez não aproveite tudo… Se temos muito tempo, podemos nos tranquilizar que provavelmente uma hora tudo será aproveitado ou não, mas o importante é que nosso filho aproveitou, explorou, vivenciou e assim se desenvolveu!

Como mãe já me vi nesta situação e busco me observar, entender os motivos pelos quais quero que meu filho veja e brinque com aquilo que eu estou observando! Meu convite é estarmos no brincar junto com nossos filhos, ou observando eles e seus olhares, confesso que é mágico e muito encantador!

Um grande abraço, Bia

 

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