Queridos Pais e Familiares,
A brincadeira do compasso, a brincadeira do copo, nossa geração passou e sobreviveu a esses desafios. Atualmente Charlie (uma versão atualizada da brincadeira do compasso e copo), Baleia Azul, Momo, desenhos animados, livros e quadrinhos que orientam e incentivam o suicídio, gifs, desafios absurdos na internet, no whatsapp… e sabe-se lá mais o que há para surgir.
Proibir? Não tem sido a solução para resolver o problema. Alguns pais acreditam que o simples fato do filho não ter acesso em casa, seja suficiente para que as crianças não tenham acesso a tais conteúdos. Puro engano!
Seja pela escola, ou família, ou um amigo, o acesso acontece. É o universo deles, faz parte. Seus ídolos hoje são os youtubers, que formam opiniões, ditam modas, lançam desafios, aguçam curiosidades, orientam e por vezes desorientam.
O que fazer diante dessa realidade?
Ainda não inventaram nada mais eficaz do que o diálogo. O investimento na conversa é um dos maiores bens cultivados no lar. Por isso é importante ouvir os filhos, responder suas dúvidas, considerar seus medos e dores a fim de construir uma relação baseada na confiança. Para que eles cresçam se sentindo seguros e conscientes da importância da participação dos pais, familiares, amigos, ou até mesmo da escola.
Quando se tem criança em casa, alguns hábitos, como por exemplo, assistir um filme, devem ser mantidos, mas observando o desenvolvimento infantil, se tornando mais um espaço para o diálogo, para uma escuta generosa e orientação para a vida.
Orientar para a vida, esse é o grande desafio de nós pais da atualidade, que temos como missão cuidar e preservar nossos filhos. Apoiando seus sonhos e perspectivas para a construção de um lindo futuro.
Por Shirlei Pio
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